quinta-feira, 28 de junho de 2012

Caminha sereno...

Deixas no meu coração
a tua presença,
vertendo nos meus olhos
desejos e saudades que adivinho.
Sei que voas conhecedor
da liberdade e do refúgio
tens alma para explorar o mundo
mas persegues o amor.
Abres-te com doçura e reserva
sinto as tuas histórias
entrega-te aos sonhos
à esperança e à vida.
Caminha sereno
sobre as pedras que tropeçares,
comparte as tuas lições e ama sempre...

Margarida Cândida Jorge

E festa não chega!!!

És festa mágica
um palco de espetáculos
iluminados por um sem fim de
estrelas que dançam e
brindam este dia especial.
És mistério, irreverência
encanto...e liberdade.
És ave que voa e fascina
és o sol, céu, mar e sonhos.
Nenhuma palavra será completa,
desconhecida ou por inventar
para dizer quem és.
Não lutes, és festa
e serás sempre festa
para os que eternamente te amam.
E festa não chega!!!

Margarida Cândida Jorge

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Um voo de gaivota...

Trago no peito
um voo de gaivota
que luta contra o vento
um mar revolto e
ondas sem fim.
Encontros e desencontros
sem decisão.
Um amor sem espelho
um grito silencioso
e uma dor sem solução...

Margarida Cândida Jorge

domingo, 10 de junho de 2012

De mãos dadas...

De mãos dadas passeavam.
Mãos enlaçadas que baloiçavam
cheias de ternura e alegria
eternamente amavam-se.
Olhares cruzavam-se em sorrisos
não havia nada mais sublime
indiferentes ao mundo
reinavam o seu mundo.
Via-se o amor
da noite e do dia.
Via-se o sol
a dar brilho à lua.
Em mim desejei par
e uma lágrima derretida caiu.
Há-de ter meu corpo semelhante sonho?!
Em mim desejo uma mão
que me toque, me enlace
e me faça voar para os braços
de um amor infinito...

Margarida Cândida Jorge

Anuncias...

Pintura de Orlado Pompeu



Anuncias sonhos
rasgas caminhos
majestosas montanhas
recebes a magia do sol
e encontras-te no mar.

Anuncias alegria
irreverência
beleza e mistério.
Tocas no impossível
tornando possível.

Reinas sonhos
e em estado de ausência
brindo  a alegria... liberdade
como uma criança...

Margarida Cândida Jorge

Poema dedicado ao mestre Orlando Pompeu