sábado, 22 de outubro de 2011
De tanto olhar o sol...
De tanto olhar o sol,
queimei os olhos,
De tanto amar a vida enlouqueci.
Agora sou no mundo esta negrura.
À procura
Da luz e do juízo que perdi.
Miguel Torga
queimei os olhos,
De tanto amar a vida enlouqueci.
Agora sou no mundo esta negrura.
À procura
Da luz e do juízo que perdi.
Miguel Torga
Pudesse eu voltar atrás...
Pudesse eu voltar atrás
Por um instante que fosse...
Voltar àquela página
Que deixei em branco
E vasculhar os versos
Do poema que não te escrevi
Mas que
Mesmo assim
Te ofereci...
Nem percebeste
Que era poesia
O que ali estava
Bem à frente dos teus olhos
Ao alcance dos teus dedos
Mas tão longe do teu sentir...
E inconscientemente
Leste-o na minha pele
Com as palmas das tuas mãos
Como se o tivesse escrito em braille
Mas não o entendeste...
Pudesse eu voltar atrás
Parar o tempo
Por um instante que fosse...
E corrigir as rimas
Sem sentido
Desse estranho poema
Que me marcaram a alma
E me secaram a fonte dos afectos...
(Cleo)
Por um instante que fosse...
Voltar àquela página
Que deixei em branco
E vasculhar os versos
Do poema que não te escrevi
Mas que
Mesmo assim
Te ofereci...
Nem percebeste
Que era poesia
O que ali estava
Bem à frente dos teus olhos
Ao alcance dos teus dedos
Mas tão longe do teu sentir...
E inconscientemente
Leste-o na minha pele
Com as palmas das tuas mãos
Como se o tivesse escrito em braille
Mas não o entendeste...
Pudesse eu voltar atrás
Parar o tempo
Por um instante que fosse...
E corrigir as rimas
Sem sentido
Desse estranho poema
Que me marcaram a alma
E me secaram a fonte dos afectos...
(Cleo)
Se sou amado...
Se sou amado,
quanto mais amado
mais correspondo ao amor.
Se sou esquecido,
devo esquecer também,
Pois amor é feito espelho:
tem que ter reflexo.
Pablo Neruda
quanto mais amado
mais correspondo ao amor.
Se sou esquecido,
devo esquecer também,
Pois amor é feito espelho:
tem que ter reflexo.
Pablo Neruda
Merece o amor...
Merece o amor quem trabalha por ele, quem sofre por ele, quem não quis ser mais inteligente do que sensível."
(Fabrício Carpinejar)
(Fabrício Carpinejar)
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
Eu ando fingindo muito.
Eu ando fingindo muito.
Finjo que não importo, finjo que não quero,
finjo que não sinto, finjo que não vejo,
finjo que esqueço.
Caio Fernando Abreu
Finjo que não importo, finjo que não quero,
finjo que não sinto, finjo que não vejo,
finjo que esqueço.
Caio Fernando Abreu
Dúvida...
Realidade crua que deturpa a verdade,
Saudade que me tortura,
Minha alma vulnerável, nua,
A tua ausência, toda a dor da minha impaciência,
Dou por mim a falar sozinho,
Baixinho para que ninguém me possa ouvir,
Desconheço como estou, ou o que sou,
Sei apenas o que estou a sentir,
Fácil agora de assumir, de admitir,
Quero contigo caminhar,
Partir, descobrir,
De mãos dadas passear num pretenso jardim maravilhoso,
Sem fim,
Apaixonado, descontrolado,
Acariciado por mãos meigas que me confortam,
Tua a beleza que encontrei,
Só eu sei como te procurava,
Numa multidão que me ignorava pela ausência do sentimento,
Que só em ti encontrei no momento em que te vi,
Sonho por estar vivo ou simplesmente porque já morri,
Iludido que finalmente te consegui...
Luís MCFerreira
Saudade que me tortura,
Minha alma vulnerável, nua,
A tua ausência, toda a dor da minha impaciência,
Dou por mim a falar sozinho,
Baixinho para que ninguém me possa ouvir,
Desconheço como estou, ou o que sou,
Sei apenas o que estou a sentir,
Fácil agora de assumir, de admitir,
Quero contigo caminhar,
Partir, descobrir,
De mãos dadas passear num pretenso jardim maravilhoso,
Sem fim,
Apaixonado, descontrolado,
Acariciado por mãos meigas que me confortam,
Tua a beleza que encontrei,
Só eu sei como te procurava,
Numa multidão que me ignorava pela ausência do sentimento,
Que só em ti encontrei no momento em que te vi,
Sonho por estar vivo ou simplesmente porque já morri,
Iludido que finalmente te consegui...
Luís MCFerreira
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
Quero apenas cinco coisas...
Primeiro é o amor sem fim
A segunda é ver o outono
A terceira é o grave inverno
Em quarto lugar o verão
A quinta coisa são teus olhos
Não quero dormir sem teus olhos.
Não quero ser... sem que me olhes.
Abro mão da primavera para que continues me olhando.
Pablo Neruda
A segunda é ver o outono
A terceira é o grave inverno
Em quarto lugar o verão
A quinta coisa são teus olhos
Não quero dormir sem teus olhos.
Não quero ser... sem que me olhes.
Abro mão da primavera para que continues me olhando.
Pablo Neruda
Improviso para longa-metragem...
O menino
também mata saudades
embora nunca fale
das saudades que mata
não abre a porta
nem fecha a porta
não diz olá
nem diz adeus
o filme é o pensamento
que nenhuma tela projecta
um dia virás
e o menino morreu
todos os filmes acabam assim
genericamente.
Ademar
também mata saudades
embora nunca fale
das saudades que mata
não abre a porta
nem fecha a porta
não diz olá
nem diz adeus
o filme é o pensamento
que nenhuma tela projecta
um dia virás
e o menino morreu
todos os filmes acabam assim
genericamente.
Ademar
O dífícil é olharmos...
O difícil é olharmos
Para uma folha em branco
E tirar dela o nada
Que afinal a enche tanto
José Luís Ferreira
Para uma folha em branco
E tirar dela o nada
Que afinal a enche tanto
José Luís Ferreira
Quero-me...
Nem tolo
nem louco
quero-me só
quero-me livre
quero-me viva
quero-me a mim
viro todas as páginas
e começo sempre de novo.
Maria José Meireles
nem louco
quero-me só
quero-me livre
quero-me viva
quero-me a mim
viro todas as páginas
e começo sempre de novo.
Maria José Meireles
Pus o meu sonho num navio...
Pus o meu sonho num navio
e o navio em cima do mar;
- depois, abri o mar com as mãos,
para o meu sonho naufragar
Minhas mãos ainda estão molhadas
do azul das ondas entreabertas,
e a cor que escorre de meus dedos
colore as areias desertas.
O vento vem vindo de longe,
a noite se curva de frio;
debaixo da água vai morrendo
meu sonho, dentro de um navio...
Chorarei quanto for preciso,
para fazer com que o mar cresça,
e o meu navio chegue ao fundo
e o meu sonho desapareça.
Depois, tudo estará perfeito;
praia lisa, águas ordenadas,
meus olhos secos como pedras
e as minhas duas mãos quebradas.
Cecíla Meireles
e o navio em cima do mar;
- depois, abri o mar com as mãos,
para o meu sonho naufragar
Minhas mãos ainda estão molhadas
do azul das ondas entreabertas,
e a cor que escorre de meus dedos
colore as areias desertas.
O vento vem vindo de longe,
a noite se curva de frio;
debaixo da água vai morrendo
meu sonho, dentro de um navio...
Chorarei quanto for preciso,
para fazer com que o mar cresça,
e o meu navio chegue ao fundo
e o meu sonho desapareça.
Depois, tudo estará perfeito;
praia lisa, águas ordenadas,
meus olhos secos como pedras
e as minhas duas mãos quebradas.
Cecíla Meireles
sábado, 15 de outubro de 2011
E a minha loucura...
E que a minha loucura seja perdoada.
Porque metade de mim é amor e a outra metade... também.
...
(Oswaldo Montenegro)
Porque metade de mim é amor e a outra metade... também.
...
(Oswaldo Montenegro)
Um Amigo Aprendiz
Quero ser o teu amigo. Nem demais e nem de menos.
Nem tão longe e nem tão perto.
Na medida mais precisa que eu possa.
Mas amar-te sem medida e ficar na tua vida,
Da maneira mais discreta que eu souber.
Sem tirar-te a liberdade, sem jamais te sufocar.
Sem forçar tua vontade.
Sem falar, quando for hora de calar.
E sem calar, quando for hora de falar.
Nem ausente, nem presente por demais.
Simplesmente, calmamente, ser-te paz.
É bonito ser amigo, mas confesso: É tão difícil aprender!
E por isso eu te suplico paciência.
Vou encher este teu rosto de lembranças,
Dá-me tempo, de acertar nossas distâncias…
Fernando Pessoa
Nem tão longe e nem tão perto.
Na medida mais precisa que eu possa.
Mas amar-te sem medida e ficar na tua vida,
Da maneira mais discreta que eu souber.
Sem tirar-te a liberdade, sem jamais te sufocar.
Sem forçar tua vontade.
Sem falar, quando for hora de calar.
E sem calar, quando for hora de falar.
Nem ausente, nem presente por demais.
Simplesmente, calmamente, ser-te paz.
É bonito ser amigo, mas confesso: É tão difícil aprender!
E por isso eu te suplico paciência.
Vou encher este teu rosto de lembranças,
Dá-me tempo, de acertar nossas distâncias…
Fernando Pessoa
Mensagem a um desconhecido
Teu bom pensamento longínquo me emociona.
Tu, que apenas me leste,
acreditaste em mim, e me entendeste profundamente.
Isso me consola dos que me viram,
a quem mostrei toda a minha alma,
e continuaram ignorantes de tudo que sou,
como se nunca me tivessem encontrado.
Cecília Meireles
Tu, que apenas me leste,
acreditaste em mim, e me entendeste profundamente.
Isso me consola dos que me viram,
a quem mostrei toda a minha alma,
e continuaram ignorantes de tudo que sou,
como se nunca me tivessem encontrado.
Cecília Meireles
Em restos de tempo...
Em restos de tempo
aprendi a descobrir
a minha essência
a lutar por mim
a serenizar a minha alma
para aceitar a vida.
Sei que morrerei feliz
porque não desisti
de amar e de conhecer a sua dor
no mesmo corpo castigado
na minha alma mutilada.
Porque sei que o meu humilde "eu"
é maior que o meu tamanho.
Margarida Cândida Jorge
aprendi a descobrir
a minha essência
a lutar por mim
a serenizar a minha alma
para aceitar a vida.
Sei que morrerei feliz
porque não desisti
de amar e de conhecer a sua dor
no mesmo corpo castigado
na minha alma mutilada.
Porque sei que o meu humilde "eu"
é maior que o meu tamanho.
Margarida Cândida Jorge
Fugir...
Fugir
sonho mas não posso
serei sempre rebelde
e sonhadora
serei poema e cor
é a minha viagem.
Procuro o que jamais tive
o que me inquieta.
Quero salvar a minha alma
para que não se precipite no vazio.
Se fugir, só chego à esquina...
Margarida Cândida Jorge
sonho mas não posso
serei sempre rebelde
e sonhadora
serei poema e cor
é a minha viagem.
Procuro o que jamais tive
o que me inquieta.
Quero salvar a minha alma
para que não se precipite no vazio.
Se fugir, só chego à esquina...
Margarida Cândida Jorge
O grito...
O grito
do silêncio
da solidão e dor
de promessa feita
e destinada
a ser verdadeira
mas que se perde
e apodrece
na alma de quem acredita
no amor e em ti
mas que esqueceste
do seu valor
e não vens...
Margarida Cândida Jorge
do silêncio
da solidão e dor
de promessa feita
e destinada
a ser verdadeira
mas que se perde
e apodrece
na alma de quem acredita
no amor e em ti
mas que esqueceste
do seu valor
e não vens...
Margarida Cândida Jorge
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
Pediste tempo...
Pediste tempo
e liberdade
ofereci-te um céu azul
deixei-te voar
como uma borboleta
que pousa nas suas flores
mas voa com limites
por causa do tempo.
Não é o que desejo.
Tens muito de menino
rebelde e sensível
que gosta de ser diferente
deseja o impossível
anseia ilusões
ama o seu "Mundo"
E, simplesmente
sonha ser FELIZ...
Margarida Cândida Jorge
Poesia sem alma
Poesia sem alma
É como me sinto agora
Coração bate, mas há demora.
É sentido sem sentido.
Eu, só eu e um teclado mudo...
Maria Alina Cruz
É como me sinto agora
Coração bate, mas há demora.
É sentido sem sentido.
Eu, só eu e um teclado mudo...
Maria Alina Cruz
Vaga, no Azul Amplo Solta
Vaga, no azul amplo solta,
Vai uma nuvem errando.
O meu passado não volta.
Não é o que estou chorando.
O que choro é diferente.
Entra mais na alma da alma.
Mas como, no céu sem gente,
A nuvem flutua calma.
E isto lembra uma tristeza
E a lembrança é que entristece,
Dou à saudade a riqueza
De emoção que a hora tece.
Mas, em verdade, o que chora
Na minha amarga ansiedade
Mais alto que a nuvem mora,
Está para além da saudade.
Não sei o que é nem consinto
À alma que o saiba bem.
Visto da dor com que minto
Dor que a minha alma tem.
(Vaga, no Azul Amplo Solta- de:Fernando Pessoa)
Vai uma nuvem errando.
O meu passado não volta.
Não é o que estou chorando.
O que choro é diferente.
Entra mais na alma da alma.
Mas como, no céu sem gente,
A nuvem flutua calma.
E isto lembra uma tristeza
E a lembrança é que entristece,
Dou à saudade a riqueza
De emoção que a hora tece.
Mas, em verdade, o que chora
Na minha amarga ansiedade
Mais alto que a nuvem mora,
Está para além da saudade.
Não sei o que é nem consinto
À alma que o saiba bem.
Visto da dor com que minto
Dor que a minha alma tem.
(Vaga, no Azul Amplo Solta- de:Fernando Pessoa)
Testamento
Deixo-te
uma mão cheia de felicidade
que não vivi...
E levo
nos meus lábios
que não quiseste
a ânsia dos beijos que não me deste.
Deixo-te
o meu sonho
na poesia
dos meus versos...
Jerónimo Fernandes
uma mão cheia de felicidade
que não vivi...
E levo
nos meus lábios
que não quiseste
a ânsia dos beijos que não me deste.
Deixo-te
o meu sonho
na poesia
dos meus versos...
Jerónimo Fernandes
Pensamento ...
"E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música."
Friedrich Nietzsche
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
Sei que faço isso...
Sei que faço isso
Pra esquecer
Eu deixo a onda me acertar
E o vento vai levando
Tudo embora...
Renato Russo
Pra esquecer
Eu deixo a onda me acertar
E o vento vai levando
Tudo embora...
Renato Russo
Pensamento...
"Agora está tão longe
ver a linha do horizonte me distrai
Dos nossos planos é que tenho mais saudade"
Legião Urbana
ver a linha do horizonte me distrai
Dos nossos planos é que tenho mais saudade"
Legião Urbana
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
A promessa...
A promessa
é com uma erva daninha
alastra, domina e abafa
uma esperança feliz.
A promessa
traz e leva
os sonhos que desistem
que torturam e
que crescem na dor.
Deixa de ser
a inocência
de quem brincou
acreditou
e de quem amou.
Margarida Cândida Jorge
é com uma erva daninha
alastra, domina e abafa
uma esperança feliz.
A promessa
traz e leva
os sonhos que desistem
que torturam e
que crescem na dor.
Deixa de ser
a inocência
de quem brincou
acreditou
e de quem amou.
Margarida Cândida Jorge
domingo, 9 de outubro de 2011
sábado, 8 de outubro de 2011
Sempre dói mais ter algo...
"Sempre dói mais ter algo e perdê-lo do que não ter aquilo desde o começo."
O Caçador de Pipas
O Caçador de Pipas
Pensamento
"Me deixa viver. Se eu vou me machucar mais do que aprender alguma lição, deixe que eu descubra no final. E, no final, se der tudo errado, quero ver quem vai voltar pra ficar do meu lado."
Gosto de ti!
Tocar-te
seria como atingir o céu.
Não sei se estas palavras
te vão tocar …
Não quero ser alguém
que deseja ser teu
apenas necessito de sentir
sem mentiras
Te ver feliz é o meu sonho,
nem que para isso
tenha de dar a minha vida…
Agora
neste texto
o sonho exponho!
Sei que não vai ser uma luta perdida...
Ganharei sempre
pois gostar de ti,
deu-me a felicidade.
Algo que não permito
que digam que não é verdade...
Contigo
aprendi a gostar,
a esquecer,
a perdoar,
a viver…
Sabendo sofrer
para um dia poder ter-te comigo...
Resta apenas dizer
não sou ninguem,
apenas um mendigo
que sofre sem querer,
ama sem ser amado
olha sem saber,
querendo apenas dizer:
- Gosto de ti!
(Le Tab)
sexta-feira, 7 de outubro de 2011
Bons amigos
"Abençoados os que possuem amigos, os que os têm sem pedir.
Porque amigo não se pede, não se compra, nem se vende.
Amigo a gente sente!
Benditos os que sofrem por amigos, os que falam com o olhar.
Porque amigo não se cala, não questiona, nem se rende.
Amigo a gente entende!
Benditos os que guardam amigos, os que entregam o ombro pra chorar.
Porque amigo sofre e chora.
Amigo não tem hora pra consolar!
Benditos sejam os amigos que acreditam na tua verdade ou te apontam a realidade.
Porque amigo é a direção.
Amigo é a base quando falta o chão!
Benditos sejam todos os amigos de raízes, verdadeiros.
Porque amigos são herdeiros da real sagacidade.
Ter amigos é a melhor cumplicidade!
Há pessoas que choram por saber que as rosas têm espinho,
Há outras que sorriem por saber que os espinhos têm rosas!"
Machado de Assis
Porque amigo não se pede, não se compra, nem se vende.
Amigo a gente sente!
Benditos os que sofrem por amigos, os que falam com o olhar.
Porque amigo não se cala, não questiona, nem se rende.
Amigo a gente entende!
Benditos os que guardam amigos, os que entregam o ombro pra chorar.
Porque amigo sofre e chora.
Amigo não tem hora pra consolar!
Benditos sejam os amigos que acreditam na tua verdade ou te apontam a realidade.
Porque amigo é a direção.
Amigo é a base quando falta o chão!
Benditos sejam todos os amigos de raízes, verdadeiros.
Porque amigos são herdeiros da real sagacidade.
Ter amigos é a melhor cumplicidade!
Há pessoas que choram por saber que as rosas têm espinho,
Há outras que sorriem por saber que os espinhos têm rosas!"
Machado de Assis
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
Um coração "vadio"
O verão chegou
com o silêncio
das palavras
que não disseste
e que já não espero.
Partiste por teres
um coração "vadio"
capaz de um grande amor
quando encontrares a rapariga
que o souber emoldurar.
Margarida Cândida Jorge
com o silêncio
das palavras
que não disseste
e que já não espero.
Partiste por teres
um coração "vadio"
capaz de um grande amor
quando encontrares a rapariga
que o souber emoldurar.
Margarida Cândida Jorge
Pensamento poético
Se fazemos diferença, que seja com amor. É ele, sempre ele, que faz a diferença mais linda!"
Ana Jácomo
Ana Jácomo
O teu refúgio...
Se embarcares
no teu sonho e
souberes navegar
sob a orientação dos ventos
encontrarás o que procuras
e um porto seguro
será o teu refúgio.
Margarida Cândida Jorge
no teu sonho e
souberes navegar
sob a orientação dos ventos
encontrarás o que procuras
e um porto seguro
será o teu refúgio.
Margarida Cândida Jorge
A sabedoria da água...
"Se alguém lhe bloquear a porta, não gaste energia com o confronto, procure as ...janelas. Lembre-se da sabedoria da água: A água nunca discute com seus obstáculos, mas os contorna."
Augusto Cury
Augusto Cury
terça-feira, 4 de outubro de 2011
E volta sempre...
A falta do teu amor
sufoca-me.
Fujo para o mar
olho para o infinito
sinto a dimensão do meu amor
espalho aos ventos
deito ao mar.
E volta sempre para mim...
Margarida Cândida jorge
sufoca-me.
Fujo para o mar
olho para o infinito
sinto a dimensão do meu amor
espalho aos ventos
deito ao mar.
E volta sempre para mim...
Margarida Cândida jorge
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
Dentro de ti...
Quando me procuras
procuras aliviar a alma
ainda que a ignores
ainda que o ignores
ainda que te ignores
de fora é mais fácil
ver-te por dentro.
Maria José Meireles
procuras aliviar a alma
ainda que a ignores
ainda que o ignores
ainda que te ignores
de fora é mais fácil
ver-te por dentro.
Maria José Meireles
Este mar...
Este mar...
que me divide
entre o sonho
e o que nasceu de mim.
Desculpem-me
o cansaço e a dor
poque já não lamento.
Este mar que me chama
para outras fronteiras.
É o sonho de uma ilusão.
Margarida Cândida Jorge
que me divide
entre o sonho
e o que nasceu de mim.
Desculpem-me
o cansaço e a dor
poque já não lamento.
Este mar que me chama
para outras fronteiras.
É o sonho de uma ilusão.
Margarida Cândida Jorge
Sinto...
Sinto...
o silêncio da noite
a falta da tua companhia
da tua voz
do teu aroma
do teu corpo macio
que se oferece
ao mais doce e intímo beijo
que só no silêncio
se realiza...
Margarida Cândida Jorge
o silêncio da noite
a falta da tua companhia
da tua voz
do teu aroma
do teu corpo macio
que se oferece
ao mais doce e intímo beijo
que só no silêncio
se realiza...
Margarida Cândida Jorge
A utopia do amor...
Foste um encontro
que cresceu
amadureceu e deu flores
deixou desejos ardentes
afogados em liberdade.
Agora sei o que prende
a tua forma de pensar
a minha forma de amar
e tentámos chegar
à mais bela colheita.
A utopia do amor...
Margarida Cândida Jorge
que cresceu
amadureceu e deu flores
deixou desejos ardentes
afogados em liberdade.
Agora sei o que prende
a tua forma de pensar
a minha forma de amar
e tentámos chegar
à mais bela colheita.
A utopia do amor...
Margarida Cândida Jorge
Improviso ainda para segredar...
Vens e vais
e nunca ficas
este é o único lugar no universo
que te pertence por inteiro
exactamente
porque não lhe pertences
e nada aqui te pertence
senão o tempo
essa urgência de fogo
em que ardemos
antes de todas as noites
que nunca serão
o nosso amor
deixa-me dizer assim para que todos entendam
é um segredo.
Ademar
20.02.2009
e nunca ficas
este é o único lugar no universo
que te pertence por inteiro
exactamente
porque não lhe pertences
e nada aqui te pertence
senão o tempo
essa urgência de fogo
em que ardemos
antes de todas as noites
que nunca serão
o nosso amor
deixa-me dizer assim para que todos entendam
é um segredo.
Ademar
20.02.2009
sábado, 1 de outubro de 2011
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