sexta-feira, 30 de setembro de 2011
Pensamento poético de angelo Vaz
De mãos dadas e em silêncio para não acordarem a areia adormecida pelo vento, os amantes caminhavam lentamente enquanto ondas do mar atrevido lhes beijava os pés!
Angelo Vaz
Angelo Vaz
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
Há coisas que sei...
Há coisas que sei
coisas que conheço
as pedras dos meus caminhos.
Há pessoas que entendo
se entendo...
O que posso fazer?
Ouvir a sua voz silenciosa
sentir a sua dor
olhar nos seus olhos
ler a sua alma
um mundo sonhado
uma vida desejada.
É nesta deriva que também vou...
Margarida Cândida Jorge
coisas que conheço
as pedras dos meus caminhos.
Há pessoas que entendo
se entendo...
O que posso fazer?
Ouvir a sua voz silenciosa
sentir a sua dor
olhar nos seus olhos
ler a sua alma
um mundo sonhado
uma vida desejada.
É nesta deriva que também vou...
Margarida Cândida Jorge
Rosto...
Rosto...
Por não ser cego
viu o sorriso
contrastar
com o olhar
e ficou assombrado
ao saber
tanta alegria
e tanta tristeza
caberem
no mesmo rosto
ao mesmo tempo.
Maria José Meireles
Por não ser cego
viu o sorriso
contrastar
com o olhar
e ficou assombrado
ao saber
tanta alegria
e tanta tristeza
caberem
no mesmo rosto
ao mesmo tempo.
Maria José Meireles
terça-feira, 27 de setembro de 2011
Desejo o mar...
Desejo o mar
ver o sol sobre o mar
escondendo-se para
dar vida à noite
e aos medos.
Sentir o passado na areia
o bater das ondas
no meu corpo desgastado
e na minha alma atormentada
E se um anjo me abraçar
quero lá ficar
viver para sonhar
chorar de saudades
pelo amor que não vem.
E gravar na areia AMAR
para chamar o meu destino...
Margarida Cândida Jorge
ver o sol sobre o mar
escondendo-se para
dar vida à noite
e aos medos.
Sentir o passado na areia
o bater das ondas
no meu corpo desgastado
e na minha alma atormentada
E se um anjo me abraçar
quero lá ficar
viver para sonhar
chorar de saudades
pelo amor que não vem.
E gravar na areia AMAR
para chamar o meu destino...
Margarida Cândida Jorge
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
E minhas lágrimas...
Ouvi uma voz silenciosa
conhecia a sua dor
senti-a minha.
E minhas lágrimas
fizeram um mar...
Margarida Cândida jorge
Noite...
Hoje
quis ser cega
e surda
para poder caber
no mundo
para que as palavras
e até os silêncios
não me mutilassem a alma
ou então
simplesmente morrer
para poder descansar.
Maria José Meireles
quis ser cega
e surda
para poder caber
no mundo
para que as palavras
e até os silêncios
não me mutilassem a alma
ou então
simplesmente morrer
para poder descansar.
Maria José Meireles
Anseio
Vincent van Gogh pintava as árvores tão grandes que elas iam além das estrelas. As estrelas eram pequenas, o Sol e a Lua eram pequenos e as àrvores eram imensas... Alguém perguntou a ele: "Você é maluco? Por que nunca pára de pintar as árvores tão grandes? A estrela mais longínqua fica a milhões de anos-luz e as suas árvores sempre vão além das estrelas! Que maluquice é essa?"
E Van Gogh riu e disse: "Eu sei! Mas sei de outra coisa também, da qual você não se dá conta. As árvores são os anseios da terra para transcender as estrelas. Eu estou pintando os anseios, não as árvores. Estou mais preocupado com a fonte, não com o objetivo. É irrelevante se elas alcançam as estrelas ou não. Eu pertenço a terra e compreendo o anseio da terra. Esse é o anseio da terra expresso através das árvores - ir além das estrelas."
E Van Gogh riu e disse: "Eu sei! Mas sei de outra coisa também, da qual você não se dá conta. As árvores são os anseios da terra para transcender as estrelas. Eu estou pintando os anseios, não as árvores. Estou mais preocupado com a fonte, não com o objetivo. É irrelevante se elas alcançam as estrelas ou não. Eu pertenço a terra e compreendo o anseio da terra. Esse é o anseio da terra expresso através das árvores - ir além das estrelas."
Frases
"Nunca ninguém viu ninguém que o amor pusesse tão triste.
Essa tristeza não viste, e eu sei que ela se vê bem..."
Cecília Meireles
Essa tristeza não viste, e eu sei que ela se vê bem..."
Cecília Meireles
Retrato
"Eu não tinha este rosto de hoje,
assim calmo, assim triste, assim magro,
nem estes olhos tão vazios, nem o lábio amargo.
Eu não tinha estas mãos sem força,
tão paradas e frias e mortas;
eu não tinha este coração que nem se mostra.
Eu não dei por esta mudança,
tão simples, tão certa, tão fácil:
Em que espelho ficou perdida a minha face?"
Cecília Meireles
assim calmo, assim triste, assim magro,
nem estes olhos tão vazios, nem o lábio amargo.
Eu não tinha estas mãos sem força,
tão paradas e frias e mortas;
eu não tinha este coração que nem se mostra.
Eu não dei por esta mudança,
tão simples, tão certa, tão fácil:
Em que espelho ficou perdida a minha face?"
Cecília Meireles
Tu tens medo...
Tu tens um medo:
Acabar.
Não vês que acabas todo o dia.
Que morres no amor.
Na tristeza.
Na dúvida.
No desejo.
Que te renovas todo o dia.
No amor.
Na tristeza.
Na dúvida.
No desejo.
Que és sempre outro.
Que és sempre o mesmo.
Que morrerás por idades imensas.
Até não teres medo de morrer.
E então serás eterno.
Cecília Meireles
Acabar.
Não vês que acabas todo o dia.
Que morres no amor.
Na tristeza.
Na dúvida.
No desejo.
Que te renovas todo o dia.
No amor.
Na tristeza.
Na dúvida.
No desejo.
Que és sempre outro.
Que és sempre o mesmo.
Que morrerás por idades imensas.
Até não teres medo de morrer.
E então serás eterno.
Cecília Meireles
As palavras só têm....
"As palavras só têm sentido se nos ajudam a ver um mundo melhor.
Aprendemos palavras para melhorar os olhos."
Rubem Alves
Aprendemos palavras para melhorar os olhos."
Rubem Alves
sábado, 24 de setembro de 2011
Isto é amor?
Isto é amor?
Encontrar
conhecer
perceber
conversar
ouvir
acarinhar
dar alegria
preencher o que faz falta
prevenir o que pode magoar.
Isto é atenção.
Isto é que é amor!?
Nada nem ninguém me impede
de o descobrir...
Margarida Cândida Jorge
Encontrar
conhecer
perceber
conversar
ouvir
acarinhar
dar alegria
preencher o que faz falta
prevenir o que pode magoar.
Isto é atenção.
Isto é que é amor!?
Nada nem ninguém me impede
de o descobrir...
Margarida Cândida Jorge
Pensamento do dia...
Não abandono as pessoas que mais amo. Todos os dias elas me "visitam".
Margarida Cândida Jorge
Margarida Cândida Jorge
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
Pensamento do dia...
Sempre que a inquietação me persegue...
É preciso descobrir dentro de mim um oásis de paz.
Margarida Cândida Jorge
É preciso descobrir dentro de mim um oásis de paz.
Margarida Cândida Jorge
A beleza das minhas cores...
Hoje...
Perdi uma asa
caí no chão.
Queria ver os azuis
só vi um
o do céu infinito.
Chamei a minha guerreira
ouvi-a.
Fiquei confiante
recuperei e descobri
a beleza das minhas cores...
Margarida Cândida Jorge
(26/7/2011)
Varinha de condão...
Sou trapalhona
ensinaste-me
a trabalhar
acariciar as palavras.
Surgem frases meigas
amar em vez de magoar
proteger em vez de castigar.
De olhos vidrados
procuro o teu colo
sinto força e liberdade.
Obrigada por existires!
Margarida Cândida Jorge
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
Não suporto...
"... Não suporto falsidade e mentira, a verdade pode até doer, mas é sempre mais digna."
Charlie Chaplin
Charlie Chaplin
Quero luz e vida...
Quero luz e vida
ver o Sol nascer.
Quero que me levem
por caminhos novos
porque não temo o desconhecido
as livres solidões
mas fujo das verdadeiras e do abandono.
Que me levem por atalhos conhecidos
cheios de beleza e sabedoria.
Quero sentir a força da Primavera
a fragrância do mar
acostar nas margens de uma praia
ver as metamorfoses do Sol
que se esconde no mar
dançar com os veleiros em porto sereno
iluminados pela lua e pelas estrelas.
Quero ser inundada de beleza, poesia e amor
que encham a minha alma faminta e rebelde.
E não há força que detenha os meus sonhos
porque ninguém melhor do que tu
sabe que encontrei o que não procurava...
Margarida Cândida Jorge
ver o Sol nascer.
Quero que me levem
por caminhos novos
porque não temo o desconhecido
as livres solidões
mas fujo das verdadeiras e do abandono.
Que me levem por atalhos conhecidos
cheios de beleza e sabedoria.
Quero sentir a força da Primavera
a fragrância do mar
acostar nas margens de uma praia
ver as metamorfoses do Sol
que se esconde no mar
dançar com os veleiros em porto sereno
iluminados pela lua e pelas estrelas.
Quero ser inundada de beleza, poesia e amor
que encham a minha alma faminta e rebelde.
E não há força que detenha os meus sonhos
porque ninguém melhor do que tu
sabe que encontrei o que não procurava...
Margarida Cândida Jorge
Partiste...
Partiste...
Eu já não era eu
muito em mim se transformou
no meu canto fiquei
esperando em silêncio.
Tentei, mas não consegui...
E não consigo!?
Margarida Cândida Jorge
Eu já não era eu
muito em mim se transformou
no meu canto fiquei
esperando em silêncio.
Tentei, mas não consegui...
E não consigo!?
Margarida Cândida Jorge
"Cancioneiro" de Fernando Pessoa
Sorriso audível das folhas
Não és mais que a brisa ali
Se eu te olho e tu me olhas,
Quem primeiro é que sorri?
O primeiro a sorrir ri.
...
Ri e olha de repente
Para fins de não olhar
Para onde nas folhas sente
O som do vento a passar
Tudo é vento e disfarçar.
Mas o olhar, de estar olhando
Onde não olha, voltou
E estamos os dois falando
O que se não conversou
Isto acaba ou começou?
Fernando Pessoa, in "Cancioneiro"
Não és mais que a brisa ali
Se eu te olho e tu me olhas,
Quem primeiro é que sorri?
O primeiro a sorrir ri.
...
Ri e olha de repente
Para fins de não olhar
Para onde nas folhas sente
O som do vento a passar
Tudo é vento e disfarçar.
Mas o olhar, de estar olhando
Onde não olha, voltou
E estamos os dois falando
O que se não conversou
Isto acaba ou começou?
Fernando Pessoa, in "Cancioneiro"
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
Estás em boas mãos...
Estás em boas mãos...
Disseste.
Sabias do que falavas
conhecias profundamente.
Mãos que me tocaram
que souberam sentir
que me protegeram.
E fez-se música dentro de mim
que irá sempre acompanhar-me...
Margarida
Disseste.
Sabias do que falavas
conhecias profundamente.
Mãos que me tocaram
que souberam sentir
que me protegeram.
E fez-se música dentro de mim
que irá sempre acompanhar-me...
Margarida
Há muitos anos que acredito que
Há muitos anos que acredito que
as mentalidades hão-de mudar
acho mesmo que nasci a acreditar que
as mentalidades hão-de mudar
tenho a certeza de que morrerei a acreditar que
as mentalidades hão-de mudar
mudarei?
Ademar
as mentalidades hão-de mudar
acho mesmo que nasci a acreditar que
as mentalidades hão-de mudar
tenho a certeza de que morrerei a acreditar que
as mentalidades hão-de mudar
mudarei?
Ademar
Dê a quem você ama.
"Dê a quem você ama: asas para voar, raízes para voltar e motivos para ficar".
Dalai Lama.
Dalai Lama.
Júlio Resende
«Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça. Não quero amigos adultos, nem chatos. Quero-os metade infância e outra metade velhice. Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto, e velhos, para que nunca te.....»
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
ODE AO FUTURO
Olhares furtivos ao passado, presente e futuro.
Um passado guardado na memória do esquecimento,
uma esperança desejada,
um encontro antecipado,
uma vida procurada,
a felicidade perdida
o amor sempre ao lado.
Aquele amor nascido,
que tu desconhecias,
vivido que ignoravas,
sentido como sonhavas,
realizado como imaginavas.
Na alameda aveludada de amor
protegida por estátuas da Liberdade
Amedrontada por Adamastores,
caminham os nossos espíritos
unidos na felicidade
na alegria e no amor
brincando de mãos dadas
indiferentes aos ventos críticos
às tempestades anunciadas
e às intempéries esperadas.
No horizonte raios de luz dourada
passam entre brumas
aquecem os corações
brincam com as almas
dão vida aos campos de flores
contagiam-se de Liberdade
Amedrontam os Adamastores
Vencem com amor.
Indiferentes a tudo
vão cantando
rindo
brincando
vivendo
olhando
amando
ao longo da grande alameda.
Cada vez mais unidos
deleitam-se nos campos de
papoilas
bem-me-queres
orquídeas
rosas
salpicos de orvalho prateados de doçura
bebendo o mel
doce do amor.
O Sol continua a beijá-los de frescura
a gotejá-los de felicidade
a cobri-los de ternura.
Agora caminham de mãos dadas
pela estrada fora
rebolam no veludo perfumado de amor
saboreiam o mundo
sonham no imaginário
Unem-se no fim.
e juntos cantam a felicidade
amam a vida
beijam-se com deleite
Sentem o amor.
José Rito
Um passado guardado na memória do esquecimento,
uma esperança desejada,
um encontro antecipado,
uma vida procurada,
a felicidade perdida
o amor sempre ao lado.
Aquele amor nascido,
que tu desconhecias,
vivido que ignoravas,
sentido como sonhavas,
realizado como imaginavas.
Na alameda aveludada de amor
protegida por estátuas da Liberdade
Amedrontada por Adamastores,
caminham os nossos espíritos
unidos na felicidade
na alegria e no amor
brincando de mãos dadas
indiferentes aos ventos críticos
às tempestades anunciadas
e às intempéries esperadas.
No horizonte raios de luz dourada
passam entre brumas
aquecem os corações
brincam com as almas
dão vida aos campos de flores
contagiam-se de Liberdade
Amedrontam os Adamastores
Vencem com amor.
Indiferentes a tudo
vão cantando
rindo
brincando
vivendo
olhando
amando
ao longo da grande alameda.
Cada vez mais unidos
deleitam-se nos campos de
papoilas
bem-me-queres
orquídeas
rosas
salpicos de orvalho prateados de doçura
bebendo o mel
doce do amor.
O Sol continua a beijá-los de frescura
a gotejá-los de felicidade
a cobri-los de ternura.
Agora caminham de mãos dadas
pela estrada fora
rebolam no veludo perfumado de amor
saboreiam o mundo
sonham no imaginário
Unem-se no fim.
e juntos cantam a felicidade
amam a vida
beijam-se com deleite
Sentem o amor.
José Rito
Segredos com a lua
Numa noite
chamaste-me para conquistar a lua
tão bela de magia que brilhava
sob um céu azul noite
esplendorosa
descia ao nosso encontro
convidou-nos.
Ouvi a tua alma falar
submissa e serena
entrei nos teus segredos.
Despediste-te de mim com um rei
belo, seguro e determinado.
Saímos como soberanos
porque conquistamos uma eterna amizade.
Margarida Cândida Jorge (16/9/2011)
domingo, 18 de setembro de 2011
Quotidiano...
Todos os dias
o Sol nasce
e eu nem vejo
todos os dias
o Sol se põe
e eu nem apareço
todos os dias
a água corre no regato
e eu nem sequer a ouço
todos os dias
na brisa
sei que existes
e todas as noites
as estrelas sabem esperar.
Maria José Meireles
o Sol nasce
e eu nem vejo
todos os dias
o Sol se põe
e eu nem apareço
todos os dias
a água corre no regato
e eu nem sequer a ouço
todos os dias
na brisa
sei que existes
e todas as noites
as estrelas sabem esperar.
Maria José Meireles
Pensamento do dia...
Uma pessoa não vê nada,
enquanto não souber ver a sua beleza interior...
Margarida Cândida Jorge
enquanto não souber ver a sua beleza interior...
Margarida Cândida Jorge
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
Não importa...
""nao importa se estás perto ou longe...
O que importa é que existes para que eu posso sentir a tua falta ....""
Teresa Jorge
O que importa é que existes para que eu posso sentir a tua falta ....""
Teresa Jorge
Não se acostume....
Não se acostume com o que não o faz feliz, revolte-se quando julgar necessário.
Alague seu coração de esperanças, mas não deixe que ele se afogue nelas.
Se achar que precisa voltar, volte!
Se perceber que precisa seguir, siga!
Se estiver tudo errado, comece novamente.
Se estiver tudo certo, continue.
Se sentir saudades, mate-a.
Se perder um amor, não se perca!
Se o achar, segure-o!
Fernando Pessoa
Alague seu coração de esperanças, mas não deixe que ele se afogue nelas.
Se achar que precisa voltar, volte!
Se perceber que precisa seguir, siga!
Se estiver tudo errado, comece novamente.
Se estiver tudo certo, continue.
Se sentir saudades, mate-a.
Se perder um amor, não se perca!
Se o achar, segure-o!
Fernando Pessoa
Um homem...
Um homem só encontrou a mulher ideal quando olhar no seu rosto e vir um anjo, e tendo-a nos braços, ter as tentações que só os demónios provocam.
Pablo Picasso
Pablo Picasso
Fui ser Feliz, e não volto!
"Estou me afastando de tudo que me atrasa, me engana, me segura e me retém. Fui ser feliz, e não volto ! "
Teresa Jorge
Teresa Jorge
terça-feira, 13 de setembro de 2011
Leveza...
A leveza é própria dos que voam
dos corpos que se amam
que se entregam na mais opaca escuridão
brilhando no amor...
Somos um mar de ternuras
não haverá estrelas que nos conduzam
porque quando me enlaças
em desejos afogamos
os ventos orientam
a minha alma é nuvens de seda.
É a minha mais bela viagem...
Margarida Cândida Jorge (Agosto de 2011)
Não te espero...
Não te espero
sei que não vens
não tens vontade
és honesto e isso é que vale.
Vive a vida
escolhe o que te faz feliz.
Posso desorientar, por enquanto
e perder a minha bússola
mas trarei comigo um sinal de luz
nos meus olhos cansados
e abertos para a vida
Porque quanto mais vejo
mais iluminada me sinto...
Margarida Cândida Jorge (27/8/2011)
A minha alma é música..
A minha alma é música
só quem me souber ler
é que me poderá acompanhar...
Margarida Cândida Jorge
só quem me souber ler
é que me poderá acompanhar...
Margarida Cândida Jorge
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
Uma vela acesa...
Uma vela acesa
é uma luz que chama
é a companhia de quem não vem
é um alento de quem se sente só
é uma força de amor
que um dia virá.
São sonhos que se pedem
e que se perdem
E num amahã voltarão a encontrar-me...
Margarida Cândida Jorge
é uma luz que chama
é a companhia de quem não vem
é um alento de quem se sente só
é uma força de amor
que um dia virá.
São sonhos que se pedem
e que se perdem
E num amahã voltarão a encontrar-me...
Margarida Cândida Jorge
sábado, 10 de setembro de 2011
Fantasia...
Obedeço
a todas as tuas ordens
todos os teus caprichos
todos os teus desejos
(até os que desconheces
e eu adivinho)
com o maior prazer
porque me descobri
e é para isso que sirvo
para te servir.
Maria José Meireles
a todas as tuas ordens
todos os teus caprichos
todos os teus desejos
(até os que desconheces
e eu adivinho)
com o maior prazer
porque me descobri
e é para isso que sirvo
para te servir.
Maria José Meireles
Encontro...
Era verão, anoitecia.
Chuvia. Não, chuviscava
era quente e agradável
parecia que me beijava o corpo
moreno e sedoso
sensualmente belo
oferecia-me a um céu azul noite
corria feliz sob a doce chuva
abandonei-me nos seus suaves braços
ouvi segredos e sonhos.
Descobri que havia alguém
igual a mim...
Margarida Cãndida Jorge (Agosto de 2011)
Chuvia. Não, chuviscava
era quente e agradável
parecia que me beijava o corpo
moreno e sedoso
sensualmente belo
oferecia-me a um céu azul noite
corria feliz sob a doce chuva
abandonei-me nos seus suaves braços
ouvi segredos e sonhos.
Descobri que havia alguém
igual a mim...
Margarida Cãndida Jorge (Agosto de 2011)
O beijo...
Num terno amanhecer
e numa boca desejada
beijei-te devagarinho
tão doce o carinho
que vi-te adormecer
como um lindo menino.
E na minha alma
guardei-te num cantinho...
Margarida Cândida Jorge (Agosto de 2011)
e numa boca desejada
beijei-te devagarinho
tão doce o carinho
que vi-te adormecer
como um lindo menino.
E na minha alma
guardei-te num cantinho...
Margarida Cândida Jorge (Agosto de 2011)
Lá no alto...
Lá no alto, no Paraíso,
Uma nova estrela cintila, brilhante
Da escuridão
Vem uma luz
Todos querem um sonho
Nada é o que parece
De um lugar distante
Ecoam os sons de uma jornada
Anda, vem, fecha os olhos
Eu manterei a vigilância
Até a madrugada chegar
Até a manhã te acordar
Anda, sonha pela noite
Sonha e então amanhã
Verás como o teu coração sabe
Que os sonhos são mais preciosos que o ouro.
(“Dreams are more precious” de Enya)
Uma nova estrela cintila, brilhante
Da escuridão
Vem uma luz
Todos querem um sonho
Nada é o que parece
De um lugar distante
Ecoam os sons de uma jornada
Anda, vem, fecha os olhos
Eu manterei a vigilância
Até a madrugada chegar
Até a manhã te acordar
Anda, sonha pela noite
Sonha e então amanhã
Verás como o teu coração sabe
Que os sonhos são mais preciosos que o ouro.
(“Dreams are more precious” de Enya)
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
Nessa casona, hoje, um homem espera a Morte.
Eu. Nem homem sou.
Sou é um des-homem,
de punhos atados,
de dentes cerrados,
de pernas peadas,
aos pés do Senhor!
Quanta coisa boa!
Mas devo respeitar o espaço, e só tenho tempo de falar de Emilinha,
uma gostosura de poema e de figura:
Emilinha não era desse mundo.
Ou era, demais da conta.
Safada de nascença.
Nela havia o sumo de dez,
de cem mulheres
muito fêmeas.
Tanto que extravasava,
sopitava em cheiros e barbas.
Suspiros e choros.
Era uma força viva,
selvagem como esses bichos silvestres.
Emilinha me fez homem
como jamais fui antes nem depois.
parecia até feitiço.
Eu e ela inesgotáveis...
Vi por fim,
me convenci,
de que Lea me vencia,
me amofinava.
Era mulher demais para um homem só.
Eu não podia com a mulinha!.
DARCY RIBEIRO
Eu. Nem homem sou.
Sou é um des-homem,
de punhos atados,
de dentes cerrados,
de pernas peadas,
aos pés do Senhor!
Quanta coisa boa!
Mas devo respeitar o espaço, e só tenho tempo de falar de Emilinha,
uma gostosura de poema e de figura:
Emilinha não era desse mundo.
Ou era, demais da conta.
Safada de nascença.
Nela havia o sumo de dez,
de cem mulheres
muito fêmeas.
Tanto que extravasava,
sopitava em cheiros e barbas.
Suspiros e choros.
Era uma força viva,
selvagem como esses bichos silvestres.
Emilinha me fez homem
como jamais fui antes nem depois.
parecia até feitiço.
Eu e ela inesgotáveis...
Vi por fim,
me convenci,
de que Lea me vencia,
me amofinava.
Era mulher demais para um homem só.
Eu não podia com a mulinha!.
DARCY RIBEIRO
Um dentista...
Um dentista
Conheci num poema de Auden
um dentista reformado que se pôs a pintar montanhas.
Pintou trinta e três montanhas como os pintores de paredes
pintam trinta e três paredes. Depois parou, limpou o suor da testa,
pediu um copo de vinho e uma mulher, e despiu-se, embriagado,
fazendo sexo como um dentista
e não como um pintor de montanhas.
E se pensas que uma e outra forma de tocar numa mulher
são idênticas, então deves ler mais poesia.
Gonçalo M. Tavares, 1
Conheci num poema de Auden
um dentista reformado que se pôs a pintar montanhas.
Pintou trinta e três montanhas como os pintores de paredes
pintam trinta e três paredes. Depois parou, limpou o suor da testa,
pediu um copo de vinho e uma mulher, e despiu-se, embriagado,
fazendo sexo como um dentista
e não como um pintor de montanhas.
E se pensas que uma e outra forma de tocar numa mulher
são idênticas, então deves ler mais poesia.
Gonçalo M. Tavares, 1
Sísifo
Sísifo
Recomeça...
Se puderes
Sem angústia
E sem pressa.
E os passos que deres,
Nesse caminho duro
Do futuro
Dá-os em liberdade.
Enquanto não alcances
Não descanses.
De nenhum fruto queiras só metade.
E, nunca saciado,
Vai colhendo ilusões sucessivas no pomar.
Sempre a sonhar e vendo
O logro da aventura.
És homem, não te esqueças!
Só é tua a loucura
Onde, com lucidez, te reconheças.
MIGUEL TORGA
Recomeça...
Se puderes
Sem angústia
E sem pressa.
E os passos que deres,
Nesse caminho duro
Do futuro
Dá-os em liberdade.
Enquanto não alcances
Não descanses.
De nenhum fruto queiras só metade.
E, nunca saciado,
Vai colhendo ilusões sucessivas no pomar.
Sempre a sonhar e vendo
O logro da aventura.
És homem, não te esqueças!
Só é tua a loucura
Onde, com lucidez, te reconheças.
MIGUEL TORGA
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
Aprendi...
APRENDI....
Que o silêncio é a melhor resposta, quando se ouve ou lê uma bobagem...
Que amigos a gente conquista mostrando o que somos...
Que os verdadeiros amigos sempre ficam com você até o fim...
Que a maldade as vezes se esconde atrás de uma bela face...
Que quando penso saber tudo, ainda não aprendi nada...
Que a natureza é a coisa mais bela na vida...
Que amar significa se dar por inteiro...
Que ouvir uma palavra de carinho faz bem a saude...
Que dar carinho faz melhor ainda...
Que sonhar é preciso...
Que se deve ser criança a vida toda...
Que nosso ser é livre...
Que nada é proibido em nome do amor...
Que o julgamento alheio não é importante...
Que o que realmente importa é a paz interior...
E finalmente aprendi que se você andar pelo caminho traçado, ele me conduzirá somente até onde os outros já foram...
Chris Novaes
Que o silêncio é a melhor resposta, quando se ouve ou lê uma bobagem...
Que amigos a gente conquista mostrando o que somos...
Que os verdadeiros amigos sempre ficam com você até o fim...
Que a maldade as vezes se esconde atrás de uma bela face...
Que quando penso saber tudo, ainda não aprendi nada...
Que a natureza é a coisa mais bela na vida...
Que amar significa se dar por inteiro...
Que ouvir uma palavra de carinho faz bem a saude...
Que dar carinho faz melhor ainda...
Que sonhar é preciso...
Que se deve ser criança a vida toda...
Que nosso ser é livre...
Que nada é proibido em nome do amor...
Que o julgamento alheio não é importante...
Que o que realmente importa é a paz interior...
E finalmente aprendi que se você andar pelo caminho traçado, ele me conduzirá somente até onde os outros já foram...
Chris Novaes
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
E serás um sonho verdadeiro...
De tudo o que te anuncia
nada é mais importante do que tu.
O teu belo rosto
emoldurado pelos cabelos rebeldes
olhos que denunciam doçura
alegria e requinte
lábios que evocam o beijo.
De ti irradia sensiblidade
inteligência,ternura e romantismo
uma energia e luz jamais vista
mostra-te inteiro e único
E serás um sonho verdadeiro...
Margarida Cândida Jorge(24/8/2011)
(Adaptação do Poema de Ademar Santos- Descansando do Futuro,página- 72)
Isto existe!?
Isto existe!?
Numa noite de verão
encontramo-nos sem procurar
Uma onda de beijos enfeitiçaram
medimos paixões e amores
sorrimos de alegria e liberdade
Estrelas cintilavam
a lua convidava
enlaçava os corpos
que se entregariam
ao mais doce envolvimento...
Margarida Cândida Jorge (4/8/2011)
Numa noite de verão
encontramo-nos sem procurar
Uma onda de beijos enfeitiçaram
medimos paixões e amores
sorrimos de alegria e liberdade
Estrelas cintilavam
a lua convidava
enlaçava os corpos
que se entregariam
ao mais doce envolvimento...
Margarida Cândida Jorge (4/8/2011)
Não sou exigente
Não sou exigente
Peço pouco
Por isso sei o que valho
Para mim tem muito valor
Para os outros têm o valor que lhe dão...
Margarida Cândida Jorge
Peço pouco
Por isso sei o que valho
Para mim tem muito valor
Para os outros têm o valor que lhe dão...
Margarida Cândida Jorge
Meu anjo...
Meu anjo...
Vieste de um céu azul noite
desenhado por lindos poemas
que falavam de ti
Ouvi música
cânticos que me enlaçaram nos teus ternos braços
em casulos de seda me senti
Escrevi palavras doces na areia
que ficaram emolduradas nas rendas das ondas
Uma história...
que não vou poder contar
será o meu tesouro de segredos
És aquilo que não sonhei e não esperava encontrar
uma estrela que brilha e hei-de sempre procurar
És belo e infinito como o mar, o meu refúgio
Adormeci num sonho verdadeiro
e tu me acordaste...
Margarida Cândida Jorge
Vieste de um céu azul noite
desenhado por lindos poemas
que falavam de ti
Ouvi música
cânticos que me enlaçaram nos teus ternos braços
em casulos de seda me senti
Escrevi palavras doces na areia
que ficaram emolduradas nas rendas das ondas
Uma história...
que não vou poder contar
será o meu tesouro de segredos
És aquilo que não sonhei e não esperava encontrar
uma estrela que brilha e hei-de sempre procurar
És belo e infinito como o mar, o meu refúgio
Adormeci num sonho verdadeiro
e tu me acordaste...
Margarida Cândida Jorge
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
Um vento vindo do mar....
Um vento vindo do mar
quente e suave
se levantou...
Consigo levou
todos os meus medos
e os abandonos que senti.
O vento enlaçou-me
senti uma ternura
eterna e fulgurante
como se estivesse
num casulo de seda
que jamais esquecerei...
Margarida Cândida Jorge (Agosto/2011)
Perguntaram-me...
Perguntaram-me...
Sevi um anjo de lindas cores
Vi! E pediu-me silêncio...
Mas a minha alma toca música
O anjo soube ler a pauta
O silêncio cantou
E a música já não era a mesma
Margarida Cândida Jorge (Agosto/2011)
Sevi um anjo de lindas cores
Vi! E pediu-me silêncio...
Mas a minha alma toca música
O anjo soube ler a pauta
O silêncio cantou
E a música já não era a mesma
Margarida Cândida Jorge (Agosto/2011)
Pensamento do dia...
Honestamente aceito que me abandones mas não que te abandones.
Maria José Meireles
Maria José Meireles
Harpa...
Ser harpa
em que tocas
músicas inebriantes
até ao êxtase
depois do silêncio.
Depois o silêncio.
Maria José Meireles
em que tocas
músicas inebriantes
até ao êxtase
depois do silêncio.
Depois o silêncio.
Maria José Meireles
Quando te vi amei-te já muito antes
s
Quando te vi amei-te já muito antes.
Tornei a achar-te quando te encontrei.
Nasci pra ti antes de haver o mundo.
Não há cousa feliz ou hora alegre
Que eu tenha tido pela vida fora,
Que o não fôsse porque te previa,
Porque dormias nela tu futuro.
E eu soube-o só depois, quando te vi,
E tive para mim melhor sentido,
E o meu passado foi como uma 'strada
Iluminada pela frente, quando
O carro com lanternas vira a curva
Do caminho e já a noite é tôda humana.
Quando eu era pequena, sinto que eu
Amava-te já longe, mas de longe...
Amor, diz qualquer cousa que eu te sinta!
-Compreendo-te tanto que não sinto,
Oh coração exterior ao meu!
Fatalidade, filha do destino
E das leis que há no fundo dêste mundo!
Que és tu a mim que eu compreenda ao ponto
De o sentir...?
Fernando Pessoa
Quando te vi amei-te já muito antes.
Tornei a achar-te quando te encontrei.
Nasci pra ti antes de haver o mundo.
Não há cousa feliz ou hora alegre
Que eu tenha tido pela vida fora,
Que o não fôsse porque te previa,
Porque dormias nela tu futuro.
E eu soube-o só depois, quando te vi,
E tive para mim melhor sentido,
E o meu passado foi como uma 'strada
Iluminada pela frente, quando
O carro com lanternas vira a curva
Do caminho e já a noite é tôda humana.
Quando eu era pequena, sinto que eu
Amava-te já longe, mas de longe...
Amor, diz qualquer cousa que eu te sinta!
-Compreendo-te tanto que não sinto,
Oh coração exterior ao meu!
Fatalidade, filha do destino
E das leis que há no fundo dêste mundo!
Que és tu a mim que eu compreenda ao ponto
De o sentir...?
Fernando Pessoa
Feitiço...
Vinha apenas
para ocupar o tempo
mas esqueceu-se
de deixar o coração
em casa
quando quis partir
percebeu
que já não ia inteiro.
Maria José Meireles
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